Resenha de Divergente da autora Veronica Roth





Título:Divergente
Autor (a): Veronica Roth
Editora: Rocco

Sobre a Autora

Veronica Roth é uma autora muito jovem e por isso a sua biografia ainda é relativamente curta. Nasceu no dia 19 de Agosto de 1988 em Chicago, que é a cidade onde se desenrola a história de Divergente.
Devido à sua paixão pela escrita, e também incentivada pela sua família, ingressou na Northwestern University para estudar Escrita Criativa, e foi aí que a trilogia Divergente se iniciou! Um dia enquanto ia para a Universidade estava ouvindo música e a imagem de alguém saltando de um prédio emergiu na sua mente, dando a ideia para a Audácia. Foi então que Veronica decidiu começar a trabalhar no primeiro esboço de Divergente, preferindo investir o seu tempo nesta história a fazer os trabalhos acadêmicos.



Sinopse - Divergente - Divergente - Livro 1 - Veronica Roth

Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto.
A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é.
E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.


Resenha de Divergente
O que eu posso dizer? Amei! A história das facções, o romance entre a Tris e o Quatro, as intrigas, tudo se encaixa perfeitamente dentro da proposta do livro.
A história se desenrola em uma Chicago Futurística, onde a protagonista nasceu e cresceu. A única coisa que se assemelha com a metrópole americana atual são alguns prédios icônicos que estão abandonados e decadentes.
O cenário é desolador – inclusive as comidas são em geral congeladas e enlatadas - e foi decidido que a culpa de todos os males eram das guerras, as quais tiveram origem na personalidade perversa dos seres humanos, a fim de evitar esse mundo déspota e desordenado a população foi separada em cinco facções.
Assim, os que culpavam o egocentrismo geraram a Abnegação, os que acreditavam que a brutalidade era a razão dos problemas formaram a Amizade. Aqueles que viam na covardia a origem de todos os males se juntaram à Audácia, enquanto os que acusavam a ignorância se uniram à Erudição. Por fim, quem pensava que a falsidade era a culpada formaram a Franqueza.
O livro aborda a vida de Beatrice, que em seu aniversário de 16 anos teve que escolher se ficava na sua facção de origem ou migrava para outra, deixando para trás seu passado e sua família para seguir o lema: “Facção antes do sangue”. Beatrice faz a sua escolha, se tornando Tris, porém ela começa a descobrir que nem tudo é o que parece e que a coragem e o altruísmo são nomes diferentes para as mesmas ações. 
A autora não usou os clichês que tanto me cansam e parecem ter virado moda hoje em dia, tal como, mocinhos perfeitos demais ou gentis demais que aparentam terem sido inspirados nos príncipes dos filmes antigos da Disney, ou então mocinhas fracas que não conseguem lutar por si mesmas e precisam de um homem para brigar por elas. Em Divergente o mocinho tem um caráter forte, duro e às vezes chega a ser grosso, mas você entende o porquê e ele é gentil no ponto certo, sem ser meloso e sem subestimar a força da protagonista.
Muita gente compara essa série com Jogos Vorazes devido a ambos os livros tratarem de distopias e possuírem as sociedades dividas (distritos em Jogos Vorazes e facções em Divergente) e terem a história voltada para mulheres fortes que lutam para se manter vivas e não sucumbirem aos ideais de uma sociedade decadente, mas as semelhanças acabam por aí, não entrarei em detalhes, pois acredito que só porque os livros são distópicos não quer dizer que tenham sido baseados um no outro, afinal os dois livros são maravilhosos e não precisam ser comparados.
Nesse livro Veronica Roth põem uma grande carga dramática, você fica perturbado com o panorama político, onde vemos que a corrupção está sempre presente, e que a desordem, a guerra, o egoísmo e a falsidade ocorrem à vista de todos, e algumas pessoas preferem fechar os olhos e criarem desculpas sem sentido ao invés de lutar por sua liberdade de pensamento e por uma sociedade sem rótulos, contentando-se em fingir ou ser algo pré-determinado, por “pessoas esclarecidas”, para não serem excluídos, transformados em um pária, um desertor.
No enredo também existe momentos engraçados e outros que são tão aventureiros que te dão frio na barriga, e essa autora também foca bastante no romance entre Tris e Quatro, colocando momentos muito gostosos e sexys de se ler.
Eu realmente adorei esse livro e estou ansiosa para descobrir o final, assim como assistir filme, que já está em cartaz!!
Então agora é só ir ao cinema e ler muito rsrsrs ... A nota que dou para o livro é 9!!!
A-D-O-R-E-I
Ps: Logo posto a resenha do segundo livro, contudo o mesmo me deixou desanimada, sendo assim o terceiro livro vai demorar um pouco para ser lido.
Bem pessoal, por hoje é isso, deixem seus comentários sobre o que acharam do livro e do filme ou se sentem vontade de ler!!!
Beijos
Carol

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