Esta
postagem faz parte do Projeto Blogagem Literária Coletiva promovido pelos Blogs
Monykisses e Diário de uma Livromaníaca.
EM UM LIVRO QUALQUER...
Um
belo dia você acorda e percebe que está “dentro” de um livro. Mas não um livro
qualquer, um de seus livros preferidos e mais, você é um dos personagens! E
agora? O que fazer? Gritar? Chorar? Se desesperar? Nada disso! Afinal de contas
você sabe como termina essa história.
Então
você corre para procurar a saída e descobre que só poderá voltar para o mundo
real quando reescrever um trecho da história, pelo seu ponto de vista. Ou seja,
agora você é um dos personagens, o que você faria em determinada situação? Escolha
aquele trecho que te incomodou, que te deu vontade de fazer diferente.
Escolhido? Ok, agora é só contar em detalhes, como você agiria, qual seria sua
reação, o que você faria caso estivesse vivenciando aquela situação.
Vamos
nos aventurar? Esta é a sua chance de beijar aquele gato, de conhecer aquele
País deslumbrante, de ser uma princesa ou príncipe ou simplesmente de puxar o
tapete daquela sem noção que só foi escrita para nos perturbar. Todos prontos?
Encontro vocês no mundo real, ou não...
ATENÇÃO! Algumas postagens
podem conter SPOILERS.
Para
a realização deste tema, o Projeto BLC oferece duas formas de entregar a
postagem, escolha uma delas e mãos a obra:
Primeira:
você terá que reescrever o trecho escolhido. Como se você fosse o autor e num
acesso de loucura tivesse mudado de ideia e alterado completamente o destino do
personagem. Exemplo aqui. (link da Carol)
Segunda:
você terá que descrever o que faria em determinada situação. Contar em detalhes
tudo o que aconteceu, como se você estivesse relatando a situação a alguém.
Exemplo aqui. (link da Monika)
Olá LivroManíacos,
Sentiram
falta do projeto BLC? Eu confesso que senti muita falta, porém já estamos de
volta e com tudo. Para o quinto tema, a cena que eu decidi modificar foi a dos
Bestantes, no túnel, do livro A Esperança- terceiro livro da Trilogia Jogos
Vorazes - da autora Suzanne Collins. Para ser mais exata, vou começar a partir
do momento em que a Katniss está para conseguir sair do túnel, mas ela percebe
que nem todos os seus companheiros estão juntos ou vivos.
“(...)
O foi que eu
fiz? Abandonei os outros para enfrentarem o quê? Desço às pressas a escada
quando uma das minhas botas dá um chute em alguém.
-Suba! – rosna
Gale para mim. Volto novamente para cima, içando-o, focando a penumbra em busca
de mais. – Não – Gale vira o meu rosto para o dele e balança a cabeça.
Uniforme
rasgado. Ferimento aberto no lado do pescoço.
Ouve-se um
grito humano na parte inferior.
- Tem alguém
ainda vivo – imploro.
-Não, Katniss,
eles não estão vindo – diz Gale – Só os bestantes.
Incapaz de
aceitar, direciono o foco de luz da arma de Cressida para o poço. Bem abaixo,
só consigo distinguir Finnick, lutando para se manter de pé enquanto três
bestantes o atacam. Quando um deles puxa sua cabeça com força para trás com o
intuito de dar a mordida da morte, ocorre uma coisa bizarra. É como se eu fosse
Finnick, assistindo a imagens da minha vida passando em minha mente. O mastro
de um barco, um paraquedas prateado, Mags rindo, um céu cor-de-rosa, o tridente
de Beetee, Annie em seu vestido de casamento, ondas batendo nas rochas. E é
como se essas imagens dessem força para ele não desistir, empunhando o tridente
ele atinge o bestante que lhe mantinham preso pela cabeça, mas esse não é o fim,
pois ainda existia dois outros. Atingindo o segundo mortalmente e deixando o
terceiro atordoado, ele alcança a escada e se lança na subida atrás de nós.
Puxo o Holo de
meu cinto e consigo cuspir as palavras:
- Cadeado, cadeado,
cadeado – Eu o solto. Agacho-me contra parede com os outros no exato momento em
que a explosão destrói a plataforma, e pedaços de bestantes são lançados da
bomba-d’água e caem em cima de nós como se fossem chuva.
Ouve-se um
clangor de metal quando Pollux joga uma cobertura em cima da bomba-d’água e a
lacra. Pollux, Finnick, Gale, Cressida, Peeta e eu. Somos tudo o que resta.
Mais tarde, os sentimentos humanos chegarão. Agora estou consciente apenas da
necessidade animal de manter os remanescentes de nosso grupo com vida.
(...)”
Bem pessoal, eu fico por
aqui com uma certa nostalgia por relembrar essa cena tão triste. Espero que
tenham gostado da minha versão e deixem o link das de vocês para que eu possa
conferir!
Beijinhos
Ahahah como sempre a Carol arrasa!
ResponderEliminarTotalmente diferente do que eu fiz, mas acho que isso é que é o legal do Projeto, as diversas formas de apresentar um mesmo tema.
Ta lindo Carol...
Kisses da Mony!
Blog Monykisses
Adorei a ideia, e estou participando, espero estar dentro das normas, confere lá o final que daria a Cidades de Papel.
ResponderEliminarps: esqueci de colar o link; http://dialeticaproposital.blogspot.com.br/2015/03/projeto-blc-blogagem-literaria-coletiva.html
ResponderEliminarAchei muito bacana seu post, uma pena eu não poder ler a parte do livro, ainda não li ele, logo farei meu post tambem...
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